História

Em finais dos anos 50 o colonialismo português apodrecia. Os povos africanos reagiam ao trabalho forçado. Os eternos escravos já decidiam fazer greves. E a resposta de Lisboa foi a pior possível: avançar com a guerra declarando que não havia guerra nenhuma. Foram essas lutas de caráter laboral que, definitivamente, em Pindjikiti (Guiné), Mueda (Moçambique), e Caçanje (Angola) põem nos carris o imparável comboio das lutas armadas pelas independências.

A direção da UPP Universidade Popular do Porto e o Autor, Jorge Ribeiro, têm o prazer de convidar os sócios e alunos da UPP e público em geral para a apresentação do livro “Lutas laborais nos primórdios da Guerra Colonial”, editado pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, que terá lugar no próximo dia 24 de Outubro (Quarta-feira), pelas 18h.00, na UPP, Rua da Boavista, 736, Porto (Metro: Carolina Michaelis).

Em 25 de Maio, às 18H00, realiza-se na sede da UPP o lançamento do livro de Margarida Tengarrinha "MEMÓRIAS DE UMA FALSIFICADORA - A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal".

Esta iniciativa conjunta da Universidade Popular do Porto e das Edições Colibri terá apresentação de Manuel Loff e Silvestre Lacerda.

com Jorge Ribeiro
- escritor, professor de Jornalismo,
repórter de guerra em África,
investigador do Centro de Estudos Africanos
da Universidade do Porto

Promovido pela UPP e inserido nas Comemorações Populares do 25 de Abril / Porto

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Consulte folheto anexo
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O conceito "revolução" enquanto conceito operativo de leitura da história, apesar de todas as tentativas de a transformar em excrescência histórica sem lugar no mapa das expetativas dos povos, continua a ocupar o papel que lhe corresponde na perceção dos processos sociais. De como o usamos depende, não só a (re)construção da nossa memória pessoal e coletiva, mas, sobretudo, a viabilidade da sua (re)emergência como fenómeno histórico.
É sobre este conceito e o seu uso que fazemos o convite para o debate.

No primeiro dia do programa promovido pela UPP sobre a Revolução de Outubro de 1917, em 4 de Novembro, sábado, pelas 16 horas, Silvestre Lacerda proferirá na UPP uma conferência subordinada ao tema:

Quando amanhecerá, camaradas? 1917 - História de uma Revolução.

Antecedendo a conferência, pelas 15 horas, será inaugurada na UPP uma exposição sobre a

Arte Gráfica na Revolução com 25 Cartazes Soviéticos

No centenário da Revolução Russa pretendemos dar a conhecer e reflectir sobre o processo histórico que conduziu os operários e camponeses russos à tomada do poder. A Revolução Socialista de Outubro de 1917 não foi fruto de um encontro de acaso, foi um acontecimento para o qual muitos contribuíram, desde as águas-furtadas às tipografias clandestinas, do atentado ao martírio, do exílio e deportação à instauração dos Sovietes.
Em plena I Guerra Mundial, o impacto da Revolução Russa foi enorme a abalou as potências beligerantes, incluindo Portugal, principalmente com a reivindicação de um cessar-fogo imediato e o estabelecimento da PAZ!
Não menos abalo, chegando mesmo a provocar o pânico entre a burguesia, foi a implementação dos decretos de distribuição das terras pelos camponeses pobres e a nacionalização dos meios de produção em mãos dos capitalistas, dando assim voz aos que queriam TERRA, PÃO e LIBERDADE!